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sábado, 16 de junho de 2012

Eucaristia, Encontro de Amor e Fidelidade




Recordo-me como se fosse ontem. Tinha apenas sete anos quando, convidada por minha vizinha, fui pela primeira vez à missa. Confesso que ali algo aconteceu em minha vida. Imaginem uma criança que não sabia ler direito, não sabia qual era o significado daquela celebração, mas tinha no coração a certeza de que Alguém muito importante estava ali e ela deveria se encontrar com Ele sempre.
Gostaria que estes minutos de leitura nos ajudassem a contemplar este mistério de amor que nos foi deixado aqui na terra, enquanto caminhamos como peregrinos rumo à pátria celeste. Mistério que não se desvenda ou se explica, mas se contempla, ama e acolhe.
Quem nos ajuda neste itinerário é o beato João Paulo II, na sua carta apostólica Mane Nobiscum Domine. No segundo capítulo, intitulado: “Eucaristia, mistério de Luz” nos apresenta a passagem dos discípulos de Emaús. “De fato, a narração da aparição de Jesus ressuscitado aos dois discípulos de Emaús ajuda-nos a por em destaque um primeiro aspecto do mistério eucarístico, que deve estar sempre presente na devoção do povo de Deus: a Eucaristia, mistério de luz! Na Transfiguração e Ressurreição do Senhor, vimos claramente a sua glória. Porém, na Eucaristia, a sua glória está velada. O sacramento eucarístico é o “mysterium fidei” por excelência e, todavia, precisamente através desse sacramento, da sua total ocultação, Cristo torna-se mistério de luz, mediante o qual o fiel é introduzido nas profundezas da vida divina.”
Estamos, portanto, diante de uma graça extraordinária e uma oportunidade única de poder nos aproximar do Sagrado Mistério. É maravilhoso e edificante ver aquelas pessoas simples e fervorosas na fé que, para participarem da Santa Missa, empreendem uma verdadeira viagem. Vão a pé, a cavalo, de carroça, de ônibus, pau de arara. Algum tempo atrás, contam nossos avós, tínhamos a nossa chamada roupa de missa. Era usada nessa ocasião especial. Toda a família se encaminhava na direção do Senhor da história e único que pode dar sentido à vida. Essas coisas boas não poderiam ser esquecidas, mas atualizadas. João Paulo II ressalta ainda o valor do
Domingo, como o Dia do Senhor Ressuscitado e dia especial da Igreja. Dia de participar ativamente da Sagrada Eucaristia, pois ela é o coração do Domingo.
Seria muito reduzido comparar a Eucaristia com o combustível, mas o exemplo nos ajudará. Sabemos todos, principalmente quem é motorista, que quanto mais usamos um carro mais ele precisa estar em dia com a manutençao e o combustível. Na nossa vida espiritual é a mesma coisa, ou melhor, com mais exigências. Sabemos que temos tantas coisas para fazer durante a semana: trabalho, estudo, reuniões, relacionamento familiar, lutas contra o pecado do egoísmo, do consumismo, e mesmo momentos de lazer e tranquilidade.
Tudo isso requer que estejamos inteiros e façamos tudo como cristãos que somos, e não simplesmente máquinas, pessoas sem coração, sem alma, sem sentido. E Deus tem um banquete preparado para mim e para você toda a semana. Uma recarga grandiosa que vem diretamento do céu e não se esgota jamais. A Eucaristia é o combustível divino para o nosso desgate físico, psicológico e espiritual. Somos saciados com a mais “fina flor do trigo e o mel do rochedo” (Salmos 81,17). Um cristão sem a Eucaristia é um carro que não funciona, não sai do lugar.
Todas essas dimensões da Eucaristia se encontram num aspecto que, mais do que qualquer outro, põe à prova a nossa fé: é o mistério da presença “real”. Com toda a tradição da Igreja, acreditamos que, sob as espécies eucarísticas, está realmente presente Jesus. Uma presença – como eficazmente explicou o Papa Paulo VI – que se diz “real”, não por exclusão, como se as outras formas de presença não fossem reais, mas por antonomásia, enquanto, por ela, se torna substancialmente presente Cristo completo na realidade do seu corpo e do seu sangue. Por isso, a fé pede-nos para estarmos diante da Eucaristia com a consciência de que estamos na presença do próprio Cristo. É precisamente a sua presença que dá às outras dimensões – de banquete, memorial da Páscoa, antecipação escatológica – um significado que ultrapassa, e muito, o de puro simbolismo. A Eucaristia é mistério de presença, mediante o qual se realiza de modo excelso a promessa que Jesus fez de ficar conosco até ao fim do mundo: “Eu estou convosco todos os dias” (Mt 28,20). Esta abertura ao transcendente é que nos induz a um “obrigado” perene.

Cristiane Monteiro

Comunidade Canção Nova



sexta-feira, 15 de junho de 2012

Família: Dom de Deus para a Juventude



         Começamos com uma frase do escritor Içami Tiba que diz: “a família sempre foi, é, e continuará sendo o principal núcleo afetivo de qualquer ser humano”. Nela é que se constroem valores, se experimenta o amor sem medida.
A família foi sempre considerada como a primeira e fundamental expressão da natureza social do homem, realmente uma comunidade de pessoas, para quem o modo próprio de existirem e viverem juntas é a comunhão de pessoas.
A história da família requer de Deus sempre uma atenção especial. Começando no Sinai, onde Moisés recebe os dez mandamentos e já aparece, como uma ordem de Deus, o quarto mandamento “honra teu pai e tua mãe”. Este mandamento do decálogo demonstra uma solidez interior da família, pode se dizer a sua solidariedade.
Em sua carta às famílias, o Papa João Paulo II escreve que “a família é uma comunidade de relações interpessoais particularmente intensas, entre cônjuges, entre pais e filhos, entre gerações. É uma comunidade que há de ser garantida de modo muito particular. E Deus não encontra garantia melhor que esta: “Honra”.
Queridos jovens, diante desta palavra divina percebemos que, é na família onde encontramos a afirmação da pessoa como sendo a primeira escola do ser homem em seus vários aspectos. Ser homem! É este o imperativo que nele se transmite! Homem como filho da pátria, como cidadão do mundo, como filho de Deus. O criador do universo é o Deus do amor e da vida. Ele quer que o homem tenha a vida e a tenha em abundância, como proclama Cristo, que tenha a vida, sobretudo graças à família. À medida que crescem os filhos desenvolvem interesses, ideais e hábitos, muitas vezes gerando conflitos. Bem sabemos que os pais declararam a sua disponibilidade para acolherem e educarem os filhos. Eis aqui os pilares da civilização humana, que não pode ser definida de outro modo senão como “civilização do amor”.
Se os pais, ao darem a vida, tomam parte na obra criadora de Deus, pela educação tornam-se participantes da sua pedagogia conjuntamente paterna e materna.
É preciso fazer realmente todo o esforço possível para que a família seja reconhecida como dom de Deus e que a juventude consiga construir seus passos formando novas famílias consagradas.
Temos muitos jovens ainda para serem evangelizados e, cabe a nós pais, e a vocês jovens que já estão na caminhada, sermos mais corajosos e estarmos prontos para dar testemunhos da esperança que Deus há em nós.
Um afetuoso abraço!

Henrique e Márcia Calado
Coordenação Nacional da Pastoral Familiar – Recife (PE) 



quinta-feira, 14 de junho de 2012

Será que Sofro de Complexo de Inferioridade?



Sentirmo-nos inferiores é a mesma coisa que anular nossas qualidades para valorizar somente o que há de bom nos outros. É uma maneira sinistra de aniquilar nossa felicidade, simplesmente por não acreditarmos que somos capazes. Complexos são estados mentais, e cabe única e exclusivamente aos complexados reconhecer seus malefícios e lutar para deixar de tê-los.
Uma pessoa não deixa de ter sua importância pelo simples fato de ser diferente das demais. A beleza da vida está justamente na nossa capacidade de descobrir o novo, aquilo que nossos olhos ainda não viram. Se não temos a obrigação de nos parecer com os outros, também deveríamos evitar toda e qualquer comparação.
Comparar-se é buscar as diferenças que nos separaram.O sábio, antes de reparar nas virtudes do outro, enumera suas qualidades com verdade e simplicidade. Olhando ao nosso redor, vamos descobrir muita gente linda, mas que insiste em se achar feia. Vivem exaltando os defeitos e enxergando dor onde só há alegria e oportunidade de crescimento.
Será que eu sofro deste mal? Como reconhecer uma pessoa complexada? Repare na maneira como você se trata, como você se enxerga. Pessoas pessimistas não se permitirem errar, por isso se afastam dos outros, para que não percebam suas fragilidades. Complexo de inferioridade é um câncer da alma que precisa sarar.
Reconhecendo-se assim, todo mundo precisa lutar para se enxergar por igual. É tolice insistir em se esconder atrás do palco, quando há um papel de destaque para encenar. Possuir-se é o primeiro passo para dar-se aos outros. Quando eu descobrir que sou capaz, serei capaz de passar adiante minhas capacidades até então adormecidas. Simples assim.
O exercício de ser gente consiste em amar o que temos, para só, então, valorizar o que o outro tem. Existe, dentro de cada um de nós, uma infinidade de coisas boas a serem descobertas. Pena que a timidez, o complexo de inferioridade ou até mesmo o pessimismo insistem em nos colocar no banco dos réus para nos acusar, dia e noite, de que não somos capazes.
Permita-se errar. Seja você diante das outras pessoas. Só a verdade e a autenticidade nos libertam dos malefícios do complexo de inferioridade. Devemos ser simples para compreender o outro, mas nunca abaixar nossa cabeça diante dele. A verdadeira humildade consiste em se colocar no lugar do outro sem nunca deixar de habitar no nosso próprio lugar.

Paulo Franklin



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amor que não se Cansa de Amar



Uma vez, em uma das reuniões de formação da Comunidade Católica Shalom, tivemos uma pregação sobre a “intimidade com Deus”. A palestra nos foi dada por uma irmã consagrada a esta obra. Lembro-me o quanto fiquei tocado com suas palavras. Nossa irmã de Comunidade nos falava de uma experiência que ela viveu, durante uma confissão, na qual o padre e ela fizeram, juntos, uma releitura do momento em que Adão e Eva pecaram e de como Deus reagiu naquela ocasião.
O padre perguntou como ela imaginava a reação do Senhor no jardim, depois de saber que Adão e Eva haviam pecado. Ela respondeu, se não me falha a memória, que Deus teria entrado chateado, triste, porque eles O haviam desobedecido. Porém, o padre lhe disse que ela estava enganada.
Quando o Pai apareceu no Jardim do Éden, não chegou chateado ou triste, mas apressado e correndo, porque Seus filhos haviam pecado. Ele sabia que Seus amados filhos, criados à Sua imagem e semelhança, estavam em perigo, pois romperam com Seu plano de amor para eles. O Senhor correu para socorrê-los. Mas qual foi a reação de Adão e Eva? Esconderam-se, achando que o Pai, ao entrar no jardim, iria condená-los.
É assim também que, muitas vezes, reagimos quando pecamos. Muitos de nós jovens ainda trazemos, em nossa mente, a imagem de Deus como um castigador, como Alguém distante de nós, que está com um “caderninho”, anotando tudo o que fazemos de errado ou de certo. Um Deus que está bem no alto, enquanto nós, pobres pecadores, estamos aqui embaixo, longe d’Ele.
Imaginando o Senhor como alguém distante ou castigador, acabamos por nos afastar ainda mais d’Ele, pois pensamos que nunca iremos vencer os nossos pecados e, assim, não conseguiremos ser verdadeiros cristãos. Como nos enganamos ao pensar assim! Como pecamos mais ainda ao vê-Lo dessa maneira!
O Senhor não é e nunca será um Deus castigador. Ele é amor que não se cansa de amar. Ele não fica chateado, triste ou com raiva quando pecamos. Sua ação é a mesma de sempre, desde quando Adão e Eva pecaram. Quando caímos no pecado, a primeira reação do Pai é correr para junto de nós, para nos ajudar a levantar e a vencer. Deus é amor, justiça e compaixão!
Na passagem do filho pródigo (Lucas 15,11-32), lemos sobre um jovem que optou por deixar a casa do pai para viver sua vida de maneira desregrada. Também lemos sobre esse pai que, ao ver seu filho voltar arrependido de tudo o que fez, correu para encontrá-lo e lhe deu um abraço (cf. Lucas 15,20). Ainda mais: ele deu ao seu filho novas vestes, novo anel, novas sandálias, mandou matar um novilho e fez uma festa. Enfim, restaurou a dignidade do filho, pois este “estava morto e reviveu; estava perdido, e foi achado” (Lucas 15,32).
Quanta ternura havia no coração desse pai! Quanto afeto por esse filho e quanta misericórdia! É possível imaginarmos, ao ler essa passagem, o pai, dia após dia, olhando a estrada, ao longe, com um olhar de esperança, de expectativa, de saudade e lembrança… É possível também imaginarmos o nosso Pai do Céu a nos contemplar com esse mesmo olhar de misericórdia.
Peçamos a graça de enxergarmos a Deus como o Pai que sempre ama Seus filhos. Assim como Ele corre para junto de nós quando caímos, também nós precisamos ter o desejo de correr para junto d’Ele e deixar que Ele, com Seu amor, cure nossas feridas, dando-nos o abraço do perdão, as vestes e as sandálias de uma dignidade nova.
Corramos para o Senhor na confissão, para que nos reconciliemos com Ele e recebamos todas as graças advindas da misericórdia perfeita. Busquemos o nosso Deus vivo, ressuscitado, que nos salvou, presente na Eucaristia. Tenhamos a mesma atitude do filho pródigo, que não se escondeu como Adão e Eva na sua situação de pecado, mas reconheceu quem ele era, ou seja, necessitado do pai, do seu amor e humildemente voltou. O Pai, por Sua vez, nos acolherá com alegria. Voltemos e, juntos, cantemos: “Queremos correr ao Seu encontro. Arrasta-nos, Senhor, inflama-nos de amor”.

Leonardo Tertuliano
Comunidade Católica Shalom



terça-feira, 12 de junho de 2012

Juventude, Pérola da Igreja




A juventude é uma pedra preciosa que, com o passar do tempo, pode ser largada no interior de uma rocha ou lapidada até revelar seu brilho a todos. Quantos jovens estão como pedras preciosas escondendo sua beleza, seu vigor,sua força e garra?
A Igreja Católica, nos últimos anos, tem envolvido a juventude, dando-lhe um novo ânimo focado na evangelização, no qual o jovem é chamado por Deus não para viver os prazeres, mas os desafios de uma sociedade conturbada pela exposição corporal e a imposição da mídia consumista marcados pelo capitalismo e o sensacionalismo a todo o momento.
Aprendemos, na Igreja, que o maior ensinamento no meio jovem deve ser feito pelo bom exemplo, seja com nossos parentes, amigos ou colegas. Onde estivermos e com quem estivermos, não podemos ter vergonha de acreditar e proclamar as graças de Deus em nossa vida. Os desafios travados pelos jovens que busca o Senhor é rejeitar o sexo fora e antes do casamento, fugir das diversões desregradas, das bebidas alcoólicas.
A solução é manter os olhos fixos em Deus e buscar combater tudo com Seu exemplo. A felicidade do jovem não está em ter muitos bens passageiros, mas no amor do Pai que é incondicional e permanente. Esse amor transborda de tal forma que atinge e contagia aqueles que estão à nossa volta!
A juventude brasileira católica passa por um momento sublime, no qual nos preparamos para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013; e a Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora resultam em uma verdadeira festa por cada diocese e paróquia que passa. Num ato de comunhão, podemos sentir o sopro de um tempo novo de avivamento, no qual quem participa ou participará poderá sentir, no coração dos jovens de todo o mundo, uma única língua sendo falada: a do amor. Por esse amor somos impulsionados a resgatar vidas sempre e evangelizar para o Senhor e por Ele.

Cristielly Luiza da Silva



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem Recorre a Deus se Torna Maior




“Cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus. Cada um é desejado, amado, necessário.”
(Bento XVI – citações no YouCat)

Deus nos ama e nós temos de ser convictos disso! Recorramos ao Senhor, pois Ele é a nossa única esperança. “Maldito o homem que confia em outro homem, que da carne faz o seu apoio e cujo coração vive distante do Senhor!” (Jr 17,5). Não recorremos a Deus diante de muitas coisas que fazemos; preferimos ouvir a voz do mundo, daquele que divide e quer nos humilhar.
Lucifer, quando recebeu a tarefa dada aos anjos, achou que seria algo que o humilharia, algo muito baixo para o seu porte. Ele não sabia que Deus nunca nos torna menores, mas sempre maiores a Seus olhos. Todas as vezes que fazemos coisas com segundas intenções, quando não oferecemos um amor mais próximo o possível do amor ágape, quando buscamos reconhecimentos e amores mundanos para a nossa maior glória, estamos obedecendo à voz do mundo. Somos filhos pródigos longe da casa do Pai que nos ama profundamente, de modo incondicional, a ponto de morrer numa cruz para a nossa redenção.
Deus nunca nos torna menores, isso é uma certeza. Por mais humildes que sejam as nossas missões, temos que fazê-las bem para maior glória do Senhor. Muitas coisas que fazemos, por mais que não sejam reconhecidas nesse mundo, são amadas por Deus se as fizermos para Ele. Não é necessário mendigarmos amor, reconhecimento ou felicidade, porque Aquele que nos criou à Sua imagem e semelhança já nos mostrou Seu amor extremo por todos nós.
Temos de nos apoiar em Deus, buscarmos a felicidade, a alegria em Deus, pois só Ele nos proporciona aquilo que é pleno e que nos tornará maiores em seu coração.


“Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso.”


João Carlos Quintanilha



domingo, 10 de junho de 2012

Libertando-se de Ser uma “Marionete”



As pessoas se aniquilam por causa de um padrão que o mundo criou. Elas deixam de ser o que são para ser o que todo mundo é. Mas e o caráter? Muitos se deixam influenciar por um padrão criado pela sociedade, no qual vivem de forma mais conveniente ao momento. Se mais uma “modinha” é lançada, essas pessoas logo vão atrás. Afinal, elas têm de seguir o fluxo, porque ser fora de moda é terrível!
As pessoas não são aceitas se não seguirem a moda, isso as leva a uma série de problemas, inclusive à depressão. Mas por que isso acontece? Porque não somos fortes o suficiente para ser como queremos, pois se não dermos conta de seguir o ritmo da sociedade, ela nos excluirá. Por isso temos que nos esforçar para sermos exatamente o que ela (a sociedade) quer. Malditas marionetes que somos!
O detalhe é que a sociedade criou um padrão, um tanto indigno, para o homem e para a mulher. A televisão nos influencia, a todo tempo, a viver uma vida completamente desregrada. Isso é relativismo, pois vivemos só o que queremos e achamos que é certo; o que, na verdade, é uma mentira, porque não vivemos o ideal, mas o que nos convém no momento, mesmo não sendo certo.
Ainda há o lema “Carpe Diem”, que significa “aproveite o dia” como se fosse o último, porque, afinal, pode ser que morramos sem aproveitar a vida. Induzem-nos a uma vida sexual ativa antes do casamento, pois fazer sexo só depois do casamento é “coisa antiga”. Dizem: “Vai que nos relacionemos, mas, na hora H, não gostamos do marido ou da mulher?” Fala sério! Não é isso o que a sociedade nos coloca?
Saibamos aproveitar as oportunidades da vida, mas não vivamos tudo sem pensar nas consequências, pois o amanhã é, sim, resultado do que vivemos hoje. Então, não façamos sempre dos nossos dias os últimos, ao contrário, experimentemos dar sequência aos nossos planos. O sucesso vem da caminhada. O lema “Carpe Diem” nos leva para o fundo do poço, porque, sem um percurso não se chega a lugar nenhum.
A sociedade nos convida a viver tempos modernos. Ninguém é de ninguém e podemos ser o que quisermos, inclusive manter uma vida sexual completamente desregrada, afinal ter um relacionamento casto é coisa de gente doida, não é  mesmo?! Consequência disso são as gestações na adolescência. No entanto, nessa hora, o que a sociedade faz? Discrimina ou convida a jovem ao aborto. Dizem a elas: “Ah, você vai estragar o seu corpo, deixa de bobagem e tira [o bebê]!” Não é assim?
Induzem-nos a viver uma vida desregrada, mas quando estamos “na onda” e as coisas não dão certo, eles não nos acolhem; ao contrário, nos maltratam, nos discriminam. Isso também acontece com os viciados que, antes do vício, eram normais e aceitos.
Galera, já passou da hora de pararmos de fazer o que a sociedade deseja. Quer copiar um modelo? Quer seguir um molde? Siga o que a Igreja nos convida, porque ela não faz de você uma marionete, mas um santo. Somos convidados a viver uma vida santa.
Se você tem neurônios, coloque-os para funcionar, por favor, e pare de agir de acordo com o momento. Sei que muitos vão dizer que é radicalismo o que a Igreja propõe, mas temos de entender que é radicalismo para quem se acostumou a ser usado e a seguir o padrão mundano. A grande verdade é que ser cristão não é para os fracos, mas para os fortes e persistentes.
Deixe de ser essa marionete que as pessoas e o mundo manipulam. Renuncie a esses pensamentos e desejos mundanos que só levam a uma perdição cada vez maior. Seja um molde lindo, dê bons frutos e acolha aqueles que o mundo exclui.
Seja um bom cristão!
Deus abençoe a todos!

Isabela Leite
Grupo de Jovem TLC
Paróquia Cristo Redentor – Governador Valadares (MG)



Serra da Piedade


Neste sábado a Pastoral realizou mais um passeio à Serra da Piedade em visita ao Santuário de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do nosso estado de Minas Gerais.
Aproximadamente 150 pessoas, entre crismandos(as), catequistas e apoiadores(as) da Pastoral, subiram a Serra junto ao nosso pároco, Padre Jorge. Após uma breve palestra, todos foram convidados a participar da celebração eucarística das 11:00h, na qual os jovens foram muito bem acolhidos pelo celebrante.

Você que esteve conosco nesse dia de lazer, espiritualidade e diversão pode conferir as fotos neste álbum. Aproveite e confira todas as imagens presentes na galeria da Pastoral.

Compartilhe suas fotos conosco! Se você também capturou belas imagens envie-as para o nosso e-mail (crisma.psjsg@gmail.com) e contribua com a galeria de fotos da Pastoral.

Em tempo... 

Se ligue aí! Neste domingo (10/06), na Escola Municipal Pedro Aleixo, acontecerão os jogos das semi-finais do campeonato de futebol masculino. Prestigie seus amigos e colegas, participe dos jogos e torça pelo seu time favorito.

No próximo sábado (16/06), às 16:00h, retomaremos os ensaios para a nossa quadrilha, dança que irá tornar ainda mais divertida nossa festa julhina! Os ensaios acontecerão na Associação de Moradores do Bairro Milionários e Adjacências, ao lado do posto de saúde. Chame logo seu par e participe!

A paz e o bem!


sábado, 9 de junho de 2012

"Adoro te devote"



A Solenidade de Corpus Christi é um festa em louvor a Jesus presente na Eucaristia. O Senhor está realmente presente nas espécies de pão e vinho, por isso o Santíssimo Sacramento merece elevada veneração e adoração. Diante disso, nos perguntamos: Como devemos venerar corretamente o Senhor presente no pão e no vinho?
O pão consagrado que sobra da celebração eucarística deve ser colocado em vasos (recipientes) sagrados e conservados no sacrário. Em muitas de nossas paróquias costuma-se ter o sacrário numa capela reservada para proporcionar um ambiente mais propício de adoração. Mas, infelizmente muitos se esquecem de visitar o Senhor em seu refúgio.
Santo Tomás de Aquino escreveu um belíssimo hino a Jesus na Eucaristia que inicia com a expressão: "Adoro te devote" ("Adoro-te devotamente"), manifestando o seu amor e sua adoração ao Senhor. Sempre que nos aproximamos de um sacrário onde Jesus Eucarístico está presente, devemos fazer uma genuflexão (dobrar o joelho direito até o chão) em reverência ao Senhor.  Também na missa, os fieis que recebem a comunhão de pé, devem manifestar reverência ao se aproximarem da Sagrada Comunhão.




Não Podemos Mendigar Amor



Amar e ser amado são as maiores necessidades do ser humano. Uma vida sem amor é comparada a uma bela flor trancafiada num quarto escuro, em pouco tempo perecerá por falta do sol. A necessidade de amar nos faz dependentes uns dos outros e nos mostra que a solidão é o prêmio dos covardes, dos que temem a dor e se privam de experimentar o amor.
Somos carentes de dar e receber amor, mas não podemos obrigar as pessoas a nos amarem. Amor é doação; ninguém pode se sentir obrigado a dá-lo ao outro. O sentimento livre constrói pontes e nos leva ao encontro das pessoas.
Mendigamos amor quando deixamos de ser quem somos para agradar quem exige que nos tornemos a pessoa que ele quer que sejamos. O verdadeiro amor reside no respeito à individualidade do outro. Se é verdadeiro, sabe respeitar a individualidade. Sempre que abandonamos nossa casa interior para habitar a casa do outro, estamos, de certa forma, mendigando amor, deixando de ser aquilo que realmente somos.
Imploramos por afeto quando traímos nossos ideais para abraçar os sonhos frustrados de alguém. É como a jovem com futuro promissor que desiste de estudar para viver uma aventura desnaturada com um homem que diz amá-la. Quem desiste de sonhar com coisas reais para viver um conto de fadas certamente está também implorando amor.
Nós nos humilhamos por amor quando deixamos de lado as pessoas que nos são especiais para correr atrás de um amor desfigurado; belo por fora, mas pobre por dentro. Há muitos que deixam suas casas e partem em busca das caricaturas de amor que o mundo oferece. Confundem prazer com amor, com felicidade. Geralmente, abandonamos quem nos ama de verdade para ir atrás de quem nos vê como objetos.
Mendigamos amor quando reservamos todo nosso tempo para a pessoa que dizemos amar. Quem deixa de cuidar de si para cuidar de alguém mostra que, na verdade, está precisando mesmo é de cuidados. Desconfie das pessoas que só vivem para ajudar. Atos de caridade são excelentes, mas primeiro precisamos cuidar da nossa casa, para só depois ajudarmos o outro a arrumar a dele também. Mendigar amor é ter tempo de sobra para o outro e não ter tempo para si.
Quando caímos no desespero por termos sido abandonados por alguém que dizia nos amar, estamos mendigando amor. Não é fácil perder as pessoas que amamos, mas é preciso enfrentar a dor sem fingir que ela não existe. Demoramos para aceitar nossas perdas e, por isso, sofremos além da conta. Ficar preso a quem quer que seja é o sinal mais visível de que ainda somos pequenos aprendizes.
Ninguém merece viver uma vida de miséria. O amor que nos espera é repleto de realização, por isso merece ser encarado de forma madura, consciente e despojado de posses. Comumente, vemos pessoas dizendo amar, mas ainda vivem presas ao ser amado. Não sabem fazer nada senão em virtude do outro. Aprendi com a vida que amar é bom, mas para o amor ser verdade é preciso, antes, avaliar se o que sinto por alguém é amor ou desejo de posse. Se a resposta for a segunda, preciso admitir que tenho muito a aprender.

Paulo Franklin